Gato Barbieri - Saxofone Tenor Argentino

O saxofonista tenor argentino Gato Barbieri entretém os fãs de jazz há mais de meio século. Gato Barbieri significa "Barbieri, o gato" em espanhol; seu nome verdadeiro é Leandro Barbieri. A carreira de Gato abrangeu o free jazz, o jazz latino e o jazz pop, e em 2002, Gato lançou seu 50º álbum de estúdio. Ele começou a tocar clarinete aos 12 anos, após ouvir "Now's the Time", de Charlie Parker. Gato Barbieri iniciou sua carreira musical profissional tocando saxofone alto com o pianista Lalo Schifrin na Argentina durante a década de 1950. Enquanto estava na banda de Lalo, Gato teve a chance de se apresentar com alguns dos grandes nomes do jazz, como Coleman Hawkins e Dizzie Gillespie. Em 1962, Gato mudou-se para a Itália, terra natal de sua primeira esposa, e começou a tocar saxofone tenor. Na Itália, influenciado por John Coltrane, Albert Ayler e Pharaoh Sanders, Barbieri começou a colaborar com o trompetista Don Cherry. Como músico de apoio de Don Cherry, Gato Barbieri tocou em dois álbuns de free jazz, Complete Communion e Symphony for Improvisors. Em 1969, com o lançamento de The Third World, Barbieri iniciou sua carreira como líder de banda. Sua música começou a mostrar uma influência sul-americana e lhe rendeu reconhecimento suficiente para que ele conseguisse o trabalho de compor a trilha sonora do filme Last Tango in Paris, de Bernardo Bertolucci. Seu sucesso com essa trilha sonora lhe rendeu um prêmio Grammy e um contrato de gravação com a Impulse Records. Isso também lançou uma carreira paralela lucrativa para Barbieri; ele compôs trilhas sonoras para mais de uma dúzia de filmes em três continentes diferentes. No final da década de 1970, Barbieri mudou seu foco novamente, desta vez para o jazz pop que estava se tornando predominante na época. Durante essa fase de sua carreira, ele estava gravando para a A&M Records. Um dos álbuns de maior sucesso da época, e um dos mais bem-sucedidos de sua carreira, foi Caliente. O álbum continha uma versão cover de Barbieri de Europa, de Carlos Santana. Outro grande álbum durante seus anos com a A&M Records foi Shadow of the Cat. O proprietário da gravadora A&M e grande trompetista de jazz, Herb Alpert, tocou trompete em três músicas daquele álbum. A esposa de Barbieri morreu na década de 1980 e seis semanas após seu falecimento, ele passou por uma cirurgia de ponte de safena tripla. Devido ao impacto que esses eventos tiveram sobre ele, Barbieri desapareceu dos olhos do público por um bom tempo. Ele retornou de forma impactante em 1997; seu lançamento pela Columbia Records, Que Pasa, foi o quarto álbum de jazz contemporâneo mais vendido daquele ano. Em 2004, a Universal Music homenageou Gato Barbieri lançando uma compilação de sua obra em sua série 20th Century Masters. Os outros músicos a receber essa homenagem em 2004 foram Sarah Vaughan, Charlie Parker e Carmen McRae. Gato também foi homenageado por seu país de origem no mesmo ano, quando o Embaixador da Argentina nos Estados Unidos o presenteou com um prêmio pelo conjunto da obra no Consulado Argentino em Nova York. Gato Barbieri toca um saxofone tenor Selmer Mark VI com boquilha Berg Larsen Metal 105 de face curta e palhetas Rico 1 ½.

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